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Acne – O que é?

Acne

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as principais queixas dentro dos consultórios médicos estão relacionadas ao acne. Só no Brasil cerca de 11 milhões de pessoas sofrem com essa patologia.

O que é?

A acne é definida como uma dermatose crônica da unidade pilossebácea e, apesar de ser relatada em indivíduos de todas as faixas etárias, apresenta uma alta prevalência na adolescência por volta dos 11 e 12 anos, e resolução espontânea em torno dos 20 anos. No entanto, vem se observando um aumento considerável na incidência da acne durante a fase adulta, principalmente em mulheres, sendo denominada: Acne da Mulher Adulta (AMA). O surgimento da acne está relacionada com uma combinação de fatores, como: fatores hormonais, microbiológicos, imunológicos, genética e estresse.

Reflexo da acne

Esta doença adquiriu uma maior importância e não é mais tratada como uma simples característica da adolescência, pois o impacto da acne está ligado com fatores físicos e emocionais, que podem levar a certos graus de depressão e ansiedade, que por sua vez, refletem em uma diminuição nas atividades diárias e sociais, principais causadoras da redução do rendimento em atividades de rotina, podendo ser responsáveis por casos de reclusão e levar até o desemprego.

Quadro clínico na adolescência

A acne afeta o corpo de uma maneira difusa, uma vez que pode atingir desde a face e pescoço, até os braços, pernas e glúteos. Porém, a acne apresenta uma maior concentração em áreas específicas, sendo a face a região preferencial, isto ocorre devido a uma maior concentração de unidades pilossebáceas que aumenta a oleosidade, fator catalisador na formação destas lesões. Clinicamente, essas leões podem ser divididas nas formas não-inflamatória (os famosos cravos), e pela forma inflamatória.

Quadro clínico AMA

Diferentemente da adolescência, onde se predominam as formas não-inflamatórias, na AMA, a predominância é a forma inflamatória, podendo se agravar em 70% dos casos na fase pré-menstrual.

Genética

Nos últimos anos, estudo vêm demonstrando que a predisposição genética pode ser responsável pelo desenvolvimento da doença. Fatores genéticos também podem ser responsáveis pelos elevados níveis de oleosidade da pele, uma vez que tanto o tamanho das glândulas sabáceas e sua atividade, quanto a queranitização folicular anômala, podem ocorrer por conta da herança genética.

“Se ambos os pais possuem acne ou já apresentaram algum quadro, a possibilidade de aparecimento da mesma é de 50%, com gravidade variável.”

 

 

Fonte: Revista Galena edição 173 Ano XXVI

 

 



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