A deficiência da vitamina D
A deficiência de vitamina D é mais frequente do que se imaginava. Uma grande parte da população mundial, independentemente da etnia e da localização geográfica, apresenta baixos níveis desta vitamina. Surpreendentemente, a deficiência também é comum em países tropicais.
No Brasil, seus baixos níveis ocorrem em:
- 60% dos adolescentes;
- Entre 40% e 58% em adultos jovens;
- Entre 42% e 83% dos idosos.
Muitos fatores podem reduzir a produção de vitamina D pela pele, tais como:
- Baixa exposição solar;
- O envelhecimento, pois há uma diminuição da capacidade do corpo em produzir a vitamina D;
- O uso contínuo de protetor solar: embora o uso de protetor solar seja importante para evitar doenças relacionadas à exposição excessiva ao sol, alguns minutos sem o mesmo, durante o período da manhã, são importantes;
- Pele de cor mais escura, pois é mais resistente à incidência do sol;
- Doenças crônicas, tais como as dos rins e do fígado, uma vez que estes órgãos participam do processo de produção desta vitamina;
- Obesidade, uma vez que a vitamina D deposita-se no tecido adiposo (gorduroso) e não circula no sangue em quantidades suficientes;
- Uso prolongado de alguns medicamentos, tais como os anticonvulsionantes;
- Dieta deficiente desta vitamina.
Como consequência da falta desta vitamina, podemos citar algumas doenças:
- Diabetes;
- Obesidade;
- Hipertensão arterial;
- Artrite reumatóide;
- Esclerose múltipla.
Assim, na presença dessas doenças, deve-se fazer acompanhamento médico para verificar os níveis de vitamina D no corpo através de exame de sangue específico e, se necessário, tomar suplementos de vitamina D.