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Uso seguro de medicamentos em criança

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Promover a educação sobre o uso racional de medicamentos em casa, na creche, na escola e em outros ambientes que a criança frequenta é de extrema importância.
Um importante risco da utilização de medicamentos envolvendo crianças e adolescentes é a ocorrência de intoxicação acidental.
No Brasil, os medicamentos representam a principal causa de intoxicações, levando à internações e mortes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, 37 crianças e adolescentes sofrem, por dia, uma intoxicação medicamentosa.
Outros erros muito comuns são: a administração do medicamento errado e as doses erradas da medicação. É extremamente importante o cálculo de doses individualizadas conforme a idade, peso, e condições clínicas do paciente. Nunca se deve observar somente a indicação ” DOSE PARA CRIANÇAS”, pois a população pediátrica é dividida em recém-nascidos (0-1 mês); lactentes (1-24 meses), pré-escolares (2 a 5 anos), escolares (6-11 anos) e adolescentes (12-18 anos),sendo então necessária a adequação das doses.
PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES:
1- Conhecer o nome, a dose, a concentração, a frequência de administração e a finalidade de todos os medicamentos prescritos.
2- Manter uma lista atualizada e completa dos medicamentos que estão sendo utilizados, incluindo medicamentos prescritos, medicamentos sem prescrição médica (alguns analgésicos), medicamentos homeopáticos, vitaminas, produtos à base de plantas, etc. Levar esta lista em todas as consultas e atendimentos.
3- Organizar uma lista de todos os medicamentos que NÃO podem ser utilizados e as razões para isso (alergias, histórico de reação adversa, etc.). Essa lista deve estar disponível para todos os cuidadores ou familiares responsáveis e ser informada aos profissionais de saúde que atendem ao paciente.
4- Informar-se sobre todas as técnicas especiais de armazenamento, preparo, medição e administração necessárias para o uso do medicamento. Se possível, peça a um profissional de saúde envolvido no cuidado ao paciente para observar e corrigir possíveis falhas na execução da técnica.
ATENÇÃO: O uso de colheres caseiras pode acarretar erro de medição, pois muitas vezes não são padronizadas.
5- Compreender a importância de tomar ou dar medicamentos de acordo com as orientações médicas ou farmacêuticas e para o período de tempo prescrito. EVITAR a automedicação.
6- Fazer perguntas e esclarecer as dúvidas sobre o tratamento, sempre que algo pareça incomum ou diferente do que foi orientado. Muitos erros de medicação podem ser evitados dessa forma.
7- Armazenar os medicamentos fora do alcance de crianças, separados dos medicamentos utilizados por adultos, e sempre guardá-los após utilização.
ATENÇÃO: É bastante comum deixar os medicamentos, por exemplo, na mesa de cabeceira para facilitar a administração de medicamentos durante a noite. Contudo, isso facilita a ingestão acidental do medicamento pela criança.
8- Certificar-se que a embalagem do medicamento está fechada corretamente. Se a embalagem apresentar uma tampa de girar, gire até não conseguir torcê-la mais ou até ouvir um “clique” indicando o travamento.
9- Orientar as crianças sobre os riscos associados ao uso incorreto de medicamentos e porque somente um adulto deve ser responsável por administrá-lo.
IMPORTANTE: Mesmo que a criança não goste de tomar o medicamento, NUNCA use estratégias como dizer que o “remédio é doce”, ou “parece uma balinha”, pois pode estimular a ingestão inadequada pela própria criança.
10- Organizar lembretes no celular ou próximo do local em que são armazenados os medicamentos, para sua utilização no horário correto. Em domicílios nos quais há mais de um usuário de medicamentos, o responsável deverá manter uma lista atualizada para cada um deles, com os nomes, doses e horários dos medicamentos em uso.
11- Informar à escola, por escrito e detalhadamente, todos os medicamentos que a criança está usando, suas doses e horários de administração.
Consulte seu médico ou farmacêutico.
Fonte: Marilda C. Costa


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